O CRP09 e o 18 de maio: debates vão promover discussão sobre a luta antimanicomial e o combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes

Publicado em 14/05/2021 às 16h44 | Atualizado em 14/05/2021 às 16h46

Duas importantes discussões marcam a data de 18 de maio para o Conselho Regional de Psicologia de Goiás: a Luta Antimanicomial e o Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, ambas, serão tema do evento promovido pelo CRP09 na próxima quinta-feira (20) às 19h.

As discussões terão como tema central: O CRP09 e o 18 de Maio: Luta Antimanicomial, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, democracia e pandemia. A transmissão acontece na plataforma Zoom. Para participar as(os) interessados devem se inscrever pela página do Conselho no Sympla, (clicando aqui). As vagas são limitadas.

Para ressaltar, orientar e discutir a temática central do evento, o CRP09 convidou profissionais que são referências em diversas áreas para debaterem sobre as questões que envolvem a importância da psicologia na luta antimanicomial, a exploração de crianças e adolescentes, além de dar destaque ao momento em que o país vive, em meio ao enfrentamento a pandemia do Covid-19.

Confira o cronograma do debate:

TWhatsApp Image 2021 05 14 at 13.15.27ema: Psicologia Escolar Educacional:

Convidada: Dra. Alba Christiane Santana da Mata - CRP09/1454.

Psicóloga, mestre e doutora em Psicologia e pós-doutorado em Educação, com estudos sobre a Docência no Ensino Superior. Desenvolve pesquisas na área de Psicologia Escolar e Educacional, Formação de Professores, Mediação Pedagógica e Afetividade.

 

 

 

 

 

 

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Tema: Psicologia na Assistência Social:

Convidada: Mônica Barcellos Café CRP09/001013

Psicóloga, mestre em Educação. Atualmente é técnica nível superior em psicologia do Ministério Público de Goiás. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social, atuando principalmente nos seguintes temas: Garantia de direitos de crianças e adolescentes, violência sexual / abuso sexual, psicoterapia, violência sexual no contexto familiar e mediação de conflitos.

 

 

 

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Tema: Luta Antimanicomial: A institucionalização da Criança e do adolescente numa perspectiva de violência

Convidada: Fernanda Carla de Carvalho Leitão - CRP 02/10155

Psicóloga, especialista em saúde coletiva(sanitarista). Mestre em Serviço Social. Servidora pública, atuante na Política de Assistência Social do Recife.

 

 

 

 

 

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Tema: Psicologia Jurídica: A interseção entre a violência sexual, a luta antimanicomial e a Psicologia Jurídica

Convidada: Marcielle Aparecida de Fátima Oliveira. - CRP 09/6378 Psicóloga efetiva do Tribunal de Justiça de Goiás.  Especialista em Psicopatologia Clínica e também Pós graduada em violência e Exploração Sexual infanto-juvenil. Experiência na atuação Jurídica, Clínica, Social e Docência em Psicologia.

  

 

 

 

 

Entenda mais sobre a luta antimanicomial

Uma das principais conquistas na luta antimanicomial foi a implantação da Reforma Psiquiátrica no Brasil, em 1980. De lá para cá diversas mudanças no cenário das políticas públicas que versam sobre a atenção em Saúde Mental foram implementadas e que influenciam diretamente na atuação da(o) psicóloga(o). Ou seja, os avanços foram significativos, embora muito ainda precisa ser feito nessa área.

Para reforçar esta luta e combater a violência manicomial, o Conselho Regional de Psicologia de Goiás, por meio da Comissão de Psicologia na Saúde, realiza anualmente diversos movimentos para envolver a sociedade nesta discussão.

Em 2021, em meio a pandemia do Coronavírus, será realizado ações no ambiente digital, de forma a envolver e mobilizar toda a categoria, além de entidades públicas e a sociedade civil organizada, nesta luta, com discussões que permeiam a Saúde Mental e subtemáticas relacionadas.

Em meio a este debate, foi produzido em 2018, um Relatório de Inspeção Nacional em Comunidades Terapêuticas que verificou as condições e práticas adotadas neste tipo de instituição. Este relatório possibilitou, além de identificar situações concretas do cotidiano e das práticas adotadas, as condições e privações que usuários de álcool e outras drogas estavam sendo submetidos, tornando este debate indispensável para políticas públicas e de saúde voltadas à promoção e proteção de direitos. 

O relatório que foi produzido pelo Conselho Federal de Psicologia, juntamente com do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) e da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal (PFDC/MPF), apresentou o uso que vem sendo feito de comunidades terapêuticas como locais em que se retoma o modelo de asilamento de pessoas com transtornos mentais, superado no Brasil pela Reforma Psiquiátrica Antimanicomial (Lei 10.216/2001).

“Privação de liberdade, uso de trabalhos forçados e sem remuneração, violação à liberdade religiosa e à diversidade sexual, internação irregular de adolescentes e uso de castigos – que podem, inclusive, configurar crimes de tortura – fazem parte dos resultados encontrados pela inspeção”, consta no documento.

Diante deste cenário ainda existente, torna-se necessário o debate para fortalecimento da luta para combater as práticas manicomiais em todo e qualquer ambiente, pautadas pelos princípios que regem os direitos fundamentais estabelecidos pela Constituição Federal de 1988.

Dia de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescente

O fortalecimento de ações que visem o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes também será debatido durante o evento realizado pelo CRP09.

Para o presidente do Conselho, Wadson Arantes esse tipo de violência é uma realidade crescente no Brasil e que vem sendo evidenciada constantemente pelas manchetes dos jornais. Neste cenário o profissional da Psicologia tem papel fundamental no auxílio e combate a todo e qualquer forma de abuso e exploração de menores.

 podem auxiliar no combate a esses crimes. Afinal, a infância é uma fase fundamental na formação de um indivíduo e deve ser protegida.

“Infelizmente casos assim são comuns. Precisamos conscientizar a população que ela é uma importante aliada nesse processo. A(o) psicóloga(o) também tem papel de destaque neste trabalho, desde a identificação de casos, além do acompanhamento e atendimento a vítimas de abuso", afirma.

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