O psicólogo Marco Aurélio da Silva Lima, conselheiro vice-presidente do CRP09 e Gerente de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis, concedeu uma entrevista ao jornal DM Anápolis sobre o modelo de políticas públicas para a promoção da saúde mental proposto pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
Na entrevista, o vice-presidente do CRP09 fala sobre avanços nesta área, quebras de tabus proporcionadas pela criação dos CAPS e desafios no cenário pós-pandêmico, além do andamento das políticas públicas no município de Anápolis. Clique neste link para conferir a íntegra da entrevista!
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são unidades de saúde especializadas em atendimento em saúde mental, voltadas para o cuidado e tratamento de pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, como esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão grave, dentre outros.
O objetivo dos CAPS é oferecer um atendimento humanizado e integrado, visando a promoção da qualidade de vida e o resgate da autonomia dos pacientes. Para isso, a equipe multidisciplinar dos CAPS é composta por profissionais de diversas áreas, como psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, que trabalham em conjunto para oferecer um tratamento individualizado e efetivo.
O atendimento nos CAPS é realizado de forma ambulatorial, ou seja, não há internação, e é oferecido de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil. Além do atendimento clínico, os CAPS também oferecem atividades terapêuticas, como oficinas de arte e cultura, grupos terapêuticos e outras atividades que visam o fortalecimento dos vínculos familiares e sociais dos pacientes.
Como ressalta o conselheiro Marco Aurélio, a Psicologia contribui de forma determinante para o planejamento, estruturação e execução das ações e atribuições dos CAPS. Por isso, é imprescindível que a categoria valorize esta importante estratégia de cuidado em saúde mental no Brasil, para que seja possível garantir o acesso e a qualidade do serviço, além de lutar pela redução do estigma e da discriminação em relação às pessoas que sofrem de transtornos mentais.