Seminário de Políticas Públicas aprimora a Psicologia

Publicado em 18/03/2011 às 09h00 | Atualizado em 18/03/2011 às 09h00

 

 

 

Seminário de Políticas Públicas aprimora a Psicologia e a Assistência Social

 

Um sucesso de público e de crítica que abre as portas para muitas outras edições. Essa foi a opinião de muitos profissionais renomados sobre o Seminário Regional de Psicologia e Políticas Públicas, aberto na noite de ontem na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG) e realizado pelo VII Plenário ? “Pluralidades - Psicologia ética, transparente e socialmente responsável” do Conselho Regional de Psicologia Goiás/Tocantins (CRP09 GO/TO). Com o auditório lotado, o evento reuniu psicólogas, psicólogos, assistentes sociais e estudantes goianos, tocantinenses e de outros Estados brasileiros em uma noite festiva e de integração entre as categorias presentes.   

Confira a opinião de alguns profissionais que prestigiaram o Seminário:

 

“Esse Seminário é um avanço para a Psicologia na medida em que coloca diversos profissionais de áreas diferentes num mesmo ambiente buscando soluções para questões da sociedade. O CRP GO/TO demonstra a que veio se comprometendo com a população e colocando compromissos para o setor público. E tudo isso fazendo uso de uma linguagem tão bonita como a das artes e com debates didáticos e esclarecedores. A qualidade do evento é indiscutível.”

Celso Tondim, representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e coordenador do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP).

 

“Quanto mais os profissionais se interessam pelas políticas públicas, principalmente os da Psicologia, da Assistência Social e da Medicina, melhores poderão ser os serviços prestados à população brasileira. É preciso que haja a compreensão de como essas políticas são estruturadas, isso é uma exigência para que o campo social funcione bem. Sou otimista porque a história tem mostrado que há boas perspectivas, o povo brasileiro tem feito a sociedade avançar na construção da cidadania. Mas precisamos de pessoas capacitadas e esse Seminário se propõe a ajudar nessa capacitação. Que se faça mais eventos assim, sempre.”

Jorge Abrahão de Castro, diretor da Diretoria de Estudos Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

 

“Que evento maravilhoso. Estão aqui profissionais que fazem a diferença. Pessoas de todas as idades precisam da atenção das categorias aqui reunidas, necessitam com urgência de atenção psicológica. É lindo para mim, como gestora pública e como cidadã, ver tantos interessados no bem comum. Aqui estão pessoas de renome que colaboram enormemente para a melhoria dos serviços públicos. Esse Seminário reforça as ações da minha secretaria e sou uma entusiasta dessa interação das áreas envolvidas no Serviço Social. As pessoas carentes antes não tinham acesso ao atendimento psicológico e fico mais tranqüila por poder oferecer a atenção de psicólogas e psicólogos e de assistentes sociais para população mais carente. Devo dizer que o meu cargo atual é o maior desafio da minha vida e fico gratificada por participar de um evento que tem tanto potencial para me ajudar nos objetivos que busco. Agradeço pela honra de estar aqui.”  

Célia Valadão, secretária municipal de Assistência Social de Goiânia.

 

“Esse evento é especial, democrático, um avanço para quem está integrando a universidade. Não tenho palavras para dizer o quanto ele é significativo e o quanto nós o apoiamos. O caminho da Psicologia está ligado às políticas públicas independentemente da área de atuação e o debate tem que ser constante, ativo e atento. A Psicologia está presente em muitas questões, como a regulação da mídia, os esportes (vêm aí as Olimpíadas) e outras, e é preciso debatê-las. É um trabalho diário, de formiguinha, e que o CRP GO/TO tem feito com excelência. Parabenizo-os por essa iniciativa.”

Dra. Adriana Bernardes, diretora do Departamento de Psicologia da PUC-GO.

 

“A discussão das políticas públicas tem que estar presente na rotina dos acadêmicos e na vida dos profissionais da Psicologia. Na UFG, nosso curso tem ênfase na formação para o serviço público e nos voltamos para as camadas mais excluídas da população, excluídas até mesmo pela própria Psicologia. Esse Seminário é fundamental e permite, ainda, um mapeamento da realidade. Hoje, o maior empregador de psicólogos é o SUS, mas falta, para muitos de nós, uma formação que seja articulada com os reais problemas da sociedade brasileira e com a dinâmica do atendimento do SUS. O curso de Psicologia da UFG é muito recente, a primeira turma colou grau no último 11 de fevereiro e tivemos essa preocupação desde o início do curso, nossos alunos têm uma visão diferente, respaldada por um currículo inovador e que tenta romper com aquela visão da Psicologia com ênfase na clínica e voltada para o atendimento a camadas mais específicas da população. Nossa universidade é pública e devemos isso à sociedade. Sem dúvida, esse evento é um marco para nós e é uma honra que ele aconteça aqui.”

Professora Susie Amâncio Gonçalves de Roure, coordenadora do curso de Psicologia da UFG.

 

Tenho a melhor expectativa possível com esse Seminário, e fiquei mais empolgado ainda quando vi os trabalhos que serão apresentados e a qualidade técnica dos palestrantes. A Psicologia precisa, cada vez mais, de políticas públicas. Fiquei muito feliz ao ver o pessoal que veio de Palmas (TO), também: uma diversidade enorme de áreas de atuação. Outro ponto forte são os eixos do Seminário porque têm temas essenciais para o futuro da Psicologia, além de serem estratégicos para o momento. O Sistema Único de Saúde (SUS) ainda tem muitos desafios, mas já tem uma história, ao passo que o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) ainda está em fase de implantação e nem os profissionais da Psicologia sabem ao certo qual é o seu papel nele. Muitas questões delicadas são delegadas aos psicólogos e nos diferenciamos de outras categorias por repensarmos constantemente a nossa profissão. Esse Seminário tem que ser o primeiro de uma série, esse debate não pode parar.”

Jônatha Roside, professor da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) de Palmas (TO).

 

Essa discussão sobre as políticas públicas é muito importante. Precisamos buscar novos mecanismos de atuação e pensarmos que modelo de civilização estamos construindo. O debate não pode se restringir ao meio acadêmico, também tem que ser levado à sociedade. É mais uma responsabilidade para nós que estamos aqui. Espero que o CRPGO/TO continue promovendo debates tão relevantes para a área social.”

 João Feliciano Guimarães, professor do curso de Psicologia da Universidade de Rio Verde (Fesurv), Goiás.

 

A abertura do Seminário de Pólíticas Públicas não chamou a atenção apenas pela seriedade dos temas propostos e pela capacidade dos palestrantes. As exibições culturais movimentaram os presentes, que aplaudiram, dançaram, cantaram e se emocionaram com o Grupo Anos 60 (do Programa Nacional de Inclusão de Jovens - PROJOVEM)e com a já consagrada Cia de Teatro Senhoras do Cerrado (da Secretaria Municipal de Assistência Social de Goiânia). A alegria encerrou os trabalhos do dia com a apresentação do músico André Quatorze Voltas.

Nesta sexta, o Seminário prossegue com conferências, painéis, oficinas e apresentações culturais (Grupos de Street Dance e de Ballet da Secretaria Municipal de Assistência Social de Goiânia). Os trabalhos são realizados em três eixos: Políticas Públicas e Justiça, Políticas Públicas e Saúde e Políticas Públicas e Assistência Social e estarão na pauta do dia temas relevantes para o País como: a atuação dos profissionais da Psicologia no Sistema Único de Saúde (SUS) e em unidades penais, os aspectos psicológicos da mulher antes e depois do exame de mamografia para prevenção do câncer de mama, o impacto do diagnóstico do HIV na qualidade de vida, a utilização de animais na reabilitação dos portadores de necessidades especiais, a eficácia da acupuntura no tratamento da cefaléia, questões da adolescência, dos idosos, das mulheres e dos povos indígenas, tráfico de seres humanos, psico-oncologia pediátrica, transexualidade, prevenção e controle da obesidade e muitos outros.

 

 

Reportagem: Polliana Martins (assessora de Comunicação do CRP09 GO/TO)

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