O Conselho Regional de Psicologia 9ª Região Goiás/Tocantins (CRP-09) participou de uma audiência com o Ministério Público de Goiás (MPGO) para tratar o papel do psicólogo nos Centros de Assistência Social (Creas e Cras).
Na ocasião, foram discutidas as notificações feitas pelo Ministério Público aos psicólogos que atuam nesses centros para que eles façam verificações de possíveis violações de direitos ? violência física, psicológica e negligência.
De acordo com o presidente das Comissões de Orientação e Ética e também de Direitos Humanos do CRP-09, conselheiro Eriko Netto de Lima, a intenção do conselho é esclarecer ao Ministério Público o papel do profissional da Psicologia nos Centros de Assistência Social. “O psicólogo não deve investigar se houve ou não violação dos Direitos Humanos. Nesse caso, a atuação dele é depois que se identifica a violação, quando ele irá acompanhar e atender o usuário da assistência social”, explica.
O CRP-09 encaminhará um documento ao MPGO solicitando novas audiências para dar continuidade a esta discussão.
Além do conselheiro Eriko, participaram da reunião o presidente do CRP-09, Wadson Arantes Gama, a vice-presidente do CRP-09, Sandra Valéria Nogueira, o assessor jurídico do CRP-09, Jefferson Coelho Lopes, a coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude do MPGO, promotora Liana Antunes Vieira Tormin, e o chefe de Gabinete da Procuradoria Geral do MPGO, promotor Lauro Machado Nogueira.