O Conselho Regional de Psicologia 9ª Região, por meio da Comissão Especial de Direitos Humanos, protocolou junto ao Ministério Público de Goiás uma solicitação para que sejam apuradas denúncias de supostas violações de direitos humanos na região do aterro sanitário de Aparecida de Goiânia.

A ação foi feita em parceria com o Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura, do qual o CRP-09 participa e é representado pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos do Conselho, Mayk da Glória.

A denúncia foi divulgada através de uma reportagem no jornal O Popular, veiculado no dia 24 de janeiro de 2014. De acordo com o jornal, guardas municipais estariam agredindo catadores de lixo, que estão proibidos de entrarem no aterro.

Para o conselheiro Mayk da Glória, a solicitação ao Ministério Público é uma forma de reafirmar o compromisso social da Psicologia enquanto ciência e profissão, afim de promover a cultura da paz em uma sociedade onde as diversidades sejam respeitadas e as minorias sociais, que têm dificuldades de serem ouvidas e vistas pelo Estado, tenham seus direitos humanos efetivamente garantidos.

“Este é um dos papéis do psicólogo e da psicóloga: garantir os direitos humanos da população. E o CRP-09 é parceiro e órgão também responsável por receber tais denúncias da categoria a qual representa, bem como da sociedade em geral, e repassá-las às instituições responsáveis pelas investigações e procedimentos cabíveis”, afirma Mayk.