Há cerca de seis meses, o Conselho Federal de Psicologia criou a plataforma OrientaPsi. A iniciativa foi desenvolvida para ser um espaço de debates e expressão das opiniões da categoria. Pesquisas, estatísticas, publicações, grupos de discussão, cursos on-line e uma rede social própria para profissionais da Psicologia estão entre as funcionalidades oferecidas pelo OrientaPsi.
Todos (as) psicólogos (as) cadastrados no Sistema Conselhos podem acessar a plataforma por meio de seu CPF e verificação de dados. É preciso estar com o cadastro atualizado. O acesso é gratuito e pode ser feito no link a seguir --> http://orientapsi.cfp.org.br/.
Para falar mais sobre o OrientaPsi, o Portal do CRP-09 entrevistou o vice-presidente do CFP, Rogério Oliveira, que fez uma avaliação desses primeiros seis meses da plataforma. Confira:
O OrientaPsi irá completar seis meses. Qual a avaliação que o CFP faz em relação a esta iniciativa?
O balanço que nós fazemos no CFP é que essa ferramenta está sendo um sucesso na relação com a categoria. Ela é uma grande rede. Para que a pessoa faça parte do OrientaPsi, ela precisa ser inscrita e ativa nos Conselhos de Psicologia. Então, nós temos a certeza de que aquelas pessoas entraram ali com o seu link pelo seu registro profissional e por estar ativo, gerando a sua senha, e isso traz segurança. Os grupos de discussão, os cursos que estão sendo acessados, tudo isso já tem um bom engajamento. O volume de acessos para o tempo de seis meses já demonstra o potencial da ferramenta. Uma nova versão irá ao ar e terá uma possibilidade de interação maior. Haverá um modelo de participação mais ativa, que inclui mensagem de celular (SMS), onde as pessoas poderão ser avisadas que alguém está mexendo na sua conta do e-mail ou que alguém respondeu os seus questionamentos. Isso vai criar uma aproximação maior da ferramenta com a categoria e entre os seus membros. Vamos partir para uma forma de promover ainda mais a participação das pessoas em todos os quesitos. Dentre eles, a questão das tomadas de decisões, das consultas às resoluções, das novas resoluções especificamente, das enquetes e coisas desse tipo. Para concluir, a avaliação que nós fazemos desses primeiros seis meses é de que a ferramenta está no caminho certo, ela já tem um volume bem significativo de participação de pessoas que geraram a sua senha e para nós têm sido uma surpresa muito positiva.
Como são pensadas as temáticas dos cursos do OrientaPsi?
As temáticas do Orienta Psi são muito voltadas para as grandes áreas de atuação e para as questões que nos chegam via Ouvidoria e dos e-mails, via os regionais, que solicitam esclarecimentos. Essas são as portas de entrada. E também têm as redes abertas, que são o facebook e o nosso site. Diversas questões que nos chegam são levadas para um fórum de debates e nele concluímos qual tema precisa ser trabalhado. Nós criamos toda uma sistemática que coloca em curso uma série de temas e propostas para apresentar à categoria. Agora, o eixo central, logicamente, tem que estar nesses programas também, como é o caso da Ética e da Orientação Técnica. Aliás, a Ética foi um dos primeiros trabalhos que nós executamos.
Caso algum psicólogo tenha dificuldades para acessar a plataforma, como ele deve proceder?
Os psicólogos que têm problemas na geração de senha ou na utilização da ferramenta podem acessar um campo que gera uma notificação. Essa notificação entra no sistema e aparece um e-mail e um telefone. Então, as pessoas entram em contato. Normalmente, a maior dificuldade que as pessoas têm é no momento que elas vão gerar a senha. E isso acontece porque às vezes estão com o cadastro desatualizado. No sistema, tem um número de telefone para conferir, a partir do seu CPF e das senhas. Esse número às vezes está desatualizado ou coisa desse tipo. Mas são questões mais de interação mesmo e não é nada que dificulte a inserção. Para isso, nós vamos iniciar agora uma grande campanha de atualização do cadastro. Acredito que isso vai ajudar muito no aumento do acesso à ferramenta.
