O XI Seminário Nacional de Psicologia e Políticas Públicas foi realizado entre os dias 15 e 17 de setembro, com o tema “Amazônia como espaço de conexões territoriais e a produção de vida nas diversidades”. O evento teve como palco o Centro Pedagógico Paulo Freire, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luís. O CRP09 foi representado pelas(os) conselheiras(os) Cândido Renato Alves de Oliveira e Rivanara Napoli.
O evento é uma realização do Conselho Federal de Psicologia (CFP) em parceria com o Conselho Regional de Psicologia da 22ª Região/MA e com os demais CRPs do Sistema Conselhos, por meio do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP). Durante o seminário, representantes dos CRPs assinaram o termo de adesão à Rede CREPOP.
Esta edição do Seminário Nacional de Psicologia e Políticas Públicas teve como proposta central a discussão de conexões existentes entre território amazônico, diversidades e subjetividade. O evento colocou em foco o território amazônico e toda a sua complexidade, convocando representantes de coletivos e movimentos sociais para dialogar com profissionais da Psicologia sobre questões fundamentais à atuação profissional da categoria no contexto social e econômico do país.
Representantes do CREPOP reforçaram a necessidade de reflexão acerca dos interesses econômicos expressos em políticas de governo que incentivam a diminuição da floresta protegida, causam desastres ambientais, aumentam o número de famílias desabrigadas e em situações de emergência e desastres. Participantes do evento também chamaram atenção para a violência e seus reflexos na existência e resistência não apenas das comunidades tradicionais e dos povos indígenas, mas da população em geral.
Um dos eixos norteadores da realização do evento foi priorizar a participação de representantes de coletivos e movimentos sociais, que abordaram temas como meio ambiente, povos indígenas e comunidades tradicionais, mulheres, população LGBTI+, pessoas em situação de rua, políticas sobre drogas, laicidade, neoliberalismo e direitos humanos, propiciando um diálogo acerca da atuação da Psicologia em questões fundamentais da agenda social brasileira.