CRP-09 na mídia

Publicado em 30/05/2011 às 08h00 | Atualizado em 30/05/2011 às 08h00

CRP-09 na mídia

 

As atividades do Conselho de Psicologia 9ª Região Goiás-Tocantins (CRP-09) foram destacadas no noticiário goiano em maio. Na ocasião do Dia Nacional da Luta Antimanicomial, em 18 de maio, o presidente do CRP-09, Wadson Arantes Gama, assinou artigo no jornal O Popular. Além do artigo, o evento contou com a cobertura da UCG-TV. Veja imagem do artigo logo abaixo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No mesmo dia O Popular trouxe a matéria “Cerca de 25% dos casos de abuso sexual são denunciados”, que mencionou a mesa-redonda do CRP-09 no Teatro InAcabado, realizada em 19 de maio.A matéria citou ainda o psicólogo e professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO), Joseleno Vieira Santos, coordenador do Fórum Goiano de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

 

A mesa-redonda sobre “O Impacto da Violência no Trânsito” foi mencionada em entrevistas concedidas pelo conselheiro-secretário e presidente da Comissão de Trânsito e Mobilidade Humana, Elias Rodrigues de Souza, à CBN Goiânia e à Rádio Brasil Central. A UCG-TV participou da cobertura in loco. A columa Xeque-Mate, de Suely Arantes, no jornal O Hoje, também falou sobre o evento. Veja abaixo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O presidente do CRP-09 participou ainda de outras três entrevistas por mídia espontânea. Ele concedeu duas entrevistas à TV Serra Dourada para falar sobre vaidade infantil e hiperatividade. Ao Magazine, de O Popular, ele comentou sobre a promessa de uma empresa de “medir” o tempo de vida de uma pessoa por meio de um teste sanguíneo. A entrevista saiu na edição de 29 de maio (veja abaixo).

 

O 7º Plenário, ao levar a Psicologia para a mídia, pretende dar visibilidade à profissão e à importância do profissional psicólogo nas diversas áreas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leia na íntegra as matérias citadas:

 

 

 

 Dia 18 de maio ? O Popular

 

Juventude

Cerca de 25% dos casos de abuso sexual são denunciados

300 crianças e adolescentes vítimas de violência sexual foram atendidas neste ano pela Semas

 

Rosana Melo

 

 Cerca de 3,3 mil crianças e adolescentes devem ter sido vítimas de violência ou de exploração sexual em Goiânia entre janeiro do ano passado e o início de maio deste ano. A informação é do psicólogo e professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO), Joseleno Vieira Santos, coordenador do Fórum Goiano de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

 

Segundo ele, neste período foram atendidas 300 crianças e adolescentes pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) e como apenas 10% das vítimas de violência sexual são atendidas, estima-se que cerca de 3,3 mil tenham sofrido algum tipo de violência sexual.

 

Nâo existem estatísticas exatas sobre este número. "São muitas portas registrando esse tipo de violência. Qualquer distrito policial, conselhos tutelares, hospitais, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, o Disque 100 e outros mecanismos. Não há centralização", contou.

 

Ele lembra que apenas 25% dos crimes sexuais contra crianças e adolescentes são denunciados. Grande parte deles é praticada por algum membro da família, o que dificulta a denúncia. Contudo, os casos podem ser extrafamiliares também, mas geralmente são homens e mulheres próximos da vítima.

 

Para discutir o problema, acontece hoje, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, panfletagem na Praça Tamandaré pela manhã, apresentação de projetos de lei na Assembleia Legislativa instituindo a semana estadual de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes; a proposta de instalação de placas sobre a violência sexual contra este público em rodovias e cidades goianas e a proposta de construção do Código de Conduta do Turismo em Goiás.

 

No dia 19 acontece uma mesa-redonda no Teatro Inacabado, no Setor Aeroporto, coordenado pelo Conselho Regional de Psicologia. Dia 20 é a vez do Ministério Público estadual discutir o assunto e dia 27, a coordenação do Fórum das Transexuais promove o seminário Direitos Sexuais São Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.

 

O 18 de maio foi escolhido como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em memória à menina Araceli Cabrera Sanches, de 8 anos, que foi sequestrada, drogada, estuprada e morta por membros de uma família tradicional de Vitória (ES), em 18 de maio de 1973.

 

 

 Dia 18 de maio ? O Popular

 

De perto, quem é normal?

Wadson Arantes Gama

 

A normalidade é um conceito definido de acordo com o que a maioria percebe como média. Mas enxergar a normalidade é tão simples como parece? E de perto, quem é normal? A última pergunta, que muitas vezes fazemos até em tom de brincadeira, revela o quão delicado é apartar da sociedade os doentes psíquicos a partir do conceito vago de loucura.

 

Por mais avanços que tenhamos registrado nos últimos anos em relação ao tratamento humanizado de pacientes e da tentativa de retirar o foco dos hospitais, ainda há muito o que fazer para integrar essas pessoas às suas próprias famílias e eliminar o preconceito da sociedade. Por isso, desde 1987 o País celebra o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, na tentativa de ampliar a discussão sobre o fim dos manicômios.

 

Por não compreender bem os doentes mentais, muitas famílias procuram esses lugares como alternativa de tratamento. O nosso entendimento como psicólogos é de que as práticas manicomiais acabam impedindo os usuários de ter acesso a serviços psiquiátricos e clínicas especializadas, que poderiam oferecer um tratamento mais adequado. Além disso, a segregação aumenta o sofrimento de familiares.

 

Embora tenhamos obtido avanços com a lei que prevê práticas mais humanizadas de cuidados aos doentes, ainda são poucos os locais que têm condições de fazer atendimento especializado. Até hoje Goiânia não dispõe de Centros de Atenção Psicossocial que funcionem 24 horas e há apenas um hospital geral com atendimento a emergências psiquiátricas.

 

A existência de uma ampla rede de assistência adequada de tratamento humanizado faz-se necessária, para que as famílias não se sintam sem alternativas.

 

Neste contexto, é importante ressaltar ainda que as práticas manicomiais não se restringem apenas aos manicômios oficiais. Também no convívio diário os doentes são submetidos a relações de dominação e marginalização, provocando danos ainda maiores. O estigma da loucura exclui o doente do convívio social, do mundo do trabalho e propaga ideia de que ele seria um perigo à sociedade.

 

É importante que a sociedade compreenda que não se pode condenar o doente ao abandono. Queremos que os doentes psíquicos tenham condições de se tornar protagonistas da própria história e de participarem ativamente da vida social.

 

Neste dia em que é lembrada nossa luta contra os manicômios, queremos apoio para mudar este quadro e promover a inclusão social. É uma luta difícil, que requer a quebra de paradigmas. Mas acreditamos que todos têm o direito à cidadania e à liberdade. Afinal de contas, como podemos julgar? De perto, ninguém é normal.

 

 

 

Dia 29 de maio ? O Popular

 

 

O único mal irremediável

Exame da Life Length coloca em evidência a ideia negada e temida por muitos da própria finitude

 

Renato Queiroz

"Se tivéssemos mais familiaridade com a própria ideia da morte, não a veríamos sob o manto da tragédia. O medo da morte deriva da ideia - ilusória - de um  eu permanente"   

 

BEL CESAR, psicóloga 

 

 

Por mais futurístico e impreciso que o exame da Life Length pareça ser - seus críticos dizem que a empresa vende um sonho já que não há comprovação científica que garanta sua total eficiência e a morte natural é apenas uma das "possibilidades" de morte -, ele acabou colocando em evidência a ideia negada (e temida) por muitos da própria finitude. A divulgação do exame lembrou que nós todos - cedo ou tarde (e esta é a questão que o exame tenta descobrir) - vamos morrer.

 

Presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais (ABEC) e professora de História da Arte na Universidade Federal de Goiás (UFG), Maria Elizia Borges explica que a morte atrai e assusta tanto porque é a única coisa que o ser humano ainda não tem controle ou, citando Ariano Suassuna na voz de Chicó, "o único mal irremediável". "A sociedade pós-moderna propicia mortes repentinas que fogem ao nosso controle por causa da violência. São choques que provam que não temos estrutura emocional para lidar com este tipo de perda".

 

Desde os tempos mais remotos, os homens já enxergavam a morte como elemento antagônico à vida - e não como parte integrante e inseparável dela. "Pensar a própria morte não prepara nenhum ser humano para morrer melhor ou para perder melhor seus entes queridos. Pensar sobre a morte deve ter o efeito de nos atentar para viver melhor. Tendemos a ver a morte como algo estranho, que abrevia e finda a vida. Entretanto, a morte faz parte do processo de vida, assim como o nascimento", defende a psicóloga Cristina Marcos de Moura, do Grupo de Suporte a Enlutados da Universidade de Brasília (UnB).

 

Pessoas que recebem um diagnóstico de doença grave, no qual o esperado passa a ser o óbito, independentemente do tratamento utilizado, passam a conviver com a ideia real da finitude. Para o psicólogo Wadson Arantes Gama, presidente do Conselho Regional de Psicologia, o modo de lidar com essa situação é muito particular, mas a angústia é um dos sentimentos mais comuns.

 

Para ele, se o indivíduo for viver em função da morte, acaba vivendo o que ele chama de morte social, um luto antecipado. "As relações e os objetivos podem perder o sentido. O importante é viver em função da vida. Por saber que vou morrer é que posso viver meu dia a dia. Aí que está a diferença", aponta o psicólogo que não se submeteria ao exame da Life Length. "Não acredito que esse tipo de informação vá me trazer algum benefício", justifica.

 

Hábitos saudáveis

 

Acostumada a atender pacientes terminais e pessoas em situação de luto, a psicóloga Bel Cesar, do Centro de Dharma da Paz, em São Paulo, e autora do livro Morrer Não Se Improvisa , enxerga um lado positivo na polêmica gerada pelo exame: o despertar da consciência da importância dos cuidados com a saúde, independentemente de quanto tempo de vida ainda resta. O teste indica a idade biológica, interna, da pessoa, e pode ajudar a prolongar a vida de quem adotar hábitos mais saudáveis.

 

"Vivemos numa cultura materialista, precisamos ver para crer. Neste sentido, se este teste gerar na pessoa uma consciência maior da sua realidade pessoal que até então ela desconhecia, poderá ajudá-las a reconhecer seus reais limites diante da vida que está levando e do quanto precisar cuidar melhor de seu processo de envelhecimento".

 

Bel Cesar lembra que no mundo ocidental o medo natural que todo ser humano sente diante da própria finitude virou pânico. E mesmo a morte natural acabou virando sinônimo de aniquilamento sumário, de abreviamento, de derrota. "Se tivéssemos mais familiaridade com a própria ideia da morte, não a veríamos sob o manto da tragédia. De modo bem mais profundo e sutil, o medo da morte deriva da ideia - ilusória - de um eu permanente e de existência inerente", defende. "A única real consciência da morte é que não temos controle do tempo", completa o terapeuta Will Goya, mestre em filosofia política.

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