Mensagens pedindo amor marcaram o desfile da Parada Gay em Goiânia, no último domingo (04), pelas ruas do Centro. Nessa sintonia, o VII Plenário do Conselho Regional de Psicologia 9ª Região Goiás/Tocantins, representado pelo seu presidente Wadson Arantes Gama, distribuiu panfletos que falam sobre a atuação profissional do psicólogo em relação à orientação sexual. Outras entidades, como a secretaria estadual de Política para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial (Semira), representada por Darlynton Barros, também panfletaram contra a homofobia.
Durante o evento, foi produzido um vídeo contra a homofobia, onde se registrou a opinião de familiares e participantes da Parada sobre o assunto. A produção servirá de material didático para universitários.
No panfleto do CRP-09, dois questionamentos abordam quem o recebeu: “Você está respeitando a liberdade e os direitos das outras pessoas?” e “Você trata os outros indivíduos da mesma maneira que gostaria de ser tratado?”. Uma reflexão pertinente na atualidade, quando se mata por não aceitar que o outro é diferente.
Logo em seguida, o artigo 1º da Declaração dos Direitos Humanos da ONU reforça esse respeito “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade”.
O panfleto estampa também a resolução nº 001/99, de 22 de março de 1999, do Conselho Federal de Psicologia, onde “estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual”:
Art. 1º ? Os psicólogos atuarão segundo os princípios éticos da profissão notadamente aqueles que disciplinam a não discriminação e a promoção e bem-estar das pessoas e da humanidade.