Professoras procuram CRP-09 para falar sobre medicalização infantil

Publicado em 09/09/2011 às 06h43 | Atualizado em 09/09/2011 às 06h43

Preocupadas com a alta demanda de medicamentos receitados para crianças e adolescentes, as professoras da Universidade Federal de Goiás, Jordana de Castro Balduino, e Gisele Toassa, procuraram o Conselho Regional de Psicologia 9ª região Goiás/Tocantins para expor o assunto e articular uma representação regional do Fórum sobre a Medicalização da Infância e da Sociedade. De acordo com elas, muitos pacientes que deveriam passar por um tratamento apenas psicológico estão se tornando dependentes de remédios controlados. “A preocupação é antiga, mas agora está crescente a procura pelos serviços de saúde e o mal veio à tona. Problemas pessoais nem sempre devem ser encarados como problemas médicos e a sociedade precisa se conscientizar disso”, ressalta Jordana.

As professoras-doutoras foram recebidas na manhã de segunda-feira (05) pelo presidente do CRP-09, Wadson Arantes Gama, e pela vice-presidente do Conselho, Sandra Nogueira. Para eles, o assunto é delicado e merece respaldo entre os psicólogos.

Entre as preocupações das professoras estão os altos índices de diagnóstico de Transtornos de Déficit de Atenção (TDA e TDAH) em crianças e adolescentes. “Muitos alunos que entram em desacordo com a escola logo recebem esse diagnóstico. Mau comportamento nem sempre é doença para ser tratado com remédio”, ressalta Gisele.

Segundo a professora Jordana, esse contexto de medicalização excessiva pode levar a outro problema, a iatrogenia. “Isso significa que o que serve para curar (o remédio) pode provocar mais doenças”, diz.

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